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NATANAEL SARMENTO BATE - A MONTANHA PARIU UM RATO

13/08/2022 - Jornal O Poder

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Bolsonaro et caterva foram colados no Planalto pelo “establishment” – mandarins da ordem econômica, política, jurídica e ideológica da nossa sociedade. Oligarquias herdeiras da Casa Grande e Senzala e demais exploradores. Usurpadores de terras, degradadores do meio ambiente e exterminadores de povos originários.
Nada de novo, exceto que essa montanha pariu o rato de maluquices planejadas. O Capitão Fracasso foi tiro no pé das elites. Por extrapolar limites de proporcionalidade e razoabilidade da corrupção estrutural e da abusividade no exercício do poder.
Com reiteradas ameaças ao STF, TSE e a democracia. Escancarar as suas veleidades golpistas. Contudo, com toda tradição golpista da vida nacional, a possibilidade de “putsch” fica cada vez menos factível. Haja vista que foi tentado, sem sucesso no 7 de setembro passado, 2021.
Ao desfile do bicentenário- 2022 o tipo avoca os Militares para juntar-se aos seus seguidores em manifestação de campanha eleitoral, no RJ. Tal ordem desarrazoada, felizmente, é repudiada pelas responsáveis autoridades civis e militares sem compromisso com os golpistas.

OS CÃES FASCISTAS LADRAM, MAS A CARAVANA DEMOCRÁTICA PASSA

O golpe de extrema-direita não conta com as bênçãos do Tio Sam. Nesse momento, não tem com aval da FIESPE, FEBRABAN. Tem o repúdio da maioria do povo brasileiro, o aventureiro tem rejeição de mais de 75 % da população. A patuscada com embaixadores visando desacreditar o sistema eleitoral eletrônico foi a pá de cal ou atestado de insanidade diante do mundo civilizado.
O insano permanece no timão da Nau sem leme da Nação, intocável. Graças aos “pescadores de águas turvas”, da bolha, bilionários monopolistas que lavam a burra, vampiros do Estado, o Procurado Geral da República, congressistas do “centrão”, evangélicos da prosperidade e Generais governistas amalgamados nessa farra do boi tipo “Festa da Ilha Fiscal”.
A vontade política da esquerda autêntica é encurtar o sofrimento do povo: “Fora Bolsonaro, já!”. Posição minoritária. A maioria, inclusa a esquerda “chapa branca” hegemônica, sindicatos e partidos do campo democrático jamais assumiu para valer as mobilizações do Fora Bolsonaro. Interessados na conciliação com a direita em “alianças táticas” de resultados práticos. Não lutam para desbancar os exploradores. Refastelam-se com migalhas.
Lula ou outro próximo Presidente, não sairá do ovo da serpente nazifascista. Mas para reinar, terá de beijar as mãos do imperialismo. De conservar o estado de exploração capitalista, sem nem cogitar medidas necessárias para retirar o país do buraco: a taxação de grandes fortunas, declaração da moratória, nacionalização de bancos e empresas.
Terá uma a vitória de Pirro. Na quarta-feira de cinzas receberá um país fraturado econômica e socialmente. Destroçado, institucionalmente. Atrasado, tecnologicamente. Degradado na educação, ciência e moralmente. Bolsonaro se faz de doido, mais não rasga dinheiro. Ameaça dar golpe - que não pode executar - unicamente em busca de imunidade. Essa pode vir como anistia tal a “transação democrática” do perdão igual a torturadores e torturadas, ou de processos para “inglês ver”, a manter aparências e não dar em nada. Na lição do Príncipe de Salinas, de Lampedusa: mudar, para deixar tudo como antes.

Natanael Sarmento é professor de Direito e dirigente nacional da Unidade Popular - UP

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