O pesquisador CARLOS BEZERRA CAVALCANTI segue revelando aspectos do Recife Antigo. Ele é membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.

AVENIDA ALFREDO LISBOA: UM NOVO PORTO
Em louvor a Alfredo Antônio Simões Lisboa, um dos mais ilustres engenheiros portuários que atuou no Brasil, nasceu na Bolívia em 31 de março de 1847 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1936.

EXTENSA AVENIDA
A Avenida Alfredo Lisboa é fruto da época do Recife Novo (hoje chamado de Antigo). É a mais longa artéria do bairro, correndo paralela à série de armazéns do Cais do Porto. Constituía-se na principal via de carga e descarga do nosso ancoradouro.

FEZ DESAPARECER ALGUMAS RUAS ANTIGAS
Para dar lugar ao seu traçado foi necessário sacrificar algumas ruas do velho povoado, sobretudo na sua parte central – do chamado POVO, do tempo dos flamengos. Acabando com o antigo Arsenal de Marinha, do qual hoje só resta a Torre Malakoff, daí para o norte fez desaparecer a Rua do Farol, que terminava nas imediações do atual edifício do Moinho Recife e para o lado do sul, acabou com as ruas Álvares Cabral, Tomé de Sousa (parte), do Comércio, Praça Santos Dumont, Largo do Corpo Santo, Beco do Torres, o Largo do Forte do Matos e o próprio forte.

A PRIMEIRA A RECEBER MARINHEIROS
Essa avenida era o cartão de entrada para quem chegava de navio ao nosso Recife, recebendo todo o movimento marítimo durante a presença da QUARTA FROTA AMERICANA no Recife e, consequentemente, sendo testemunha tangível dos melhores momentos de nossa orla portuária, na fase áurea da VENEZA BRASILEIRA.

BASEADO NO LIVRO ENCICLOPÉDIA URBANA DO RECIFE

Postado em www.opoder.com.br