Foi uma disputa heroica, com um resultado consagrador. Três fortes candidatos disputaram a cadeira No 7, da Academia Pernambucana de Letras - APL, anteriormente ocupada pelo arquiteto e historiador José Luiz da Mota Menezes. O Desembargador Josué Sena, o poeta Melchiades Montenegro e o historiador Jacques Ribemboim.
Dos 36 acadêmicos, 35 se apresentaram para votar, um quórum dificilmente registrado, o que demonstra o envolvimento com as candidaturas. Desses votos, três foram anulados pela assembleia. Resultaram contados 32 votos. Ribemboim, contrariando os prognósticos para uma eleição com três candidatos, alcançou a maioria absoluta logo no primeiro escrutínio e tornou-se o mais novo imortal da APL. O resultado foi muito bem recebido, tanto na comunidade acadêmica como na sociedade.

QUEM É QUEM

Jacques Ribemboim é engenheiro mecânico, engenheiro de petróleo, economista, com os graus de Mestre e Doutor em Economia. Atualmente, é professor titular da UFRPE e professor visitante do Instituto de Ciências Políticas de Grenoble e do Brooklyn College, em Nova York.
Chefiou missões brasileiras em vários países. É eventual articulista de O PODER.

CARREIRA LITERÁRIA

Nos anos 2000, coordenou o Movimento em Defesa do Livro e do Autor Pernambucanos, que culminou com uma lei municipal exigindo que as livrarias no Recife mantivessem um percentual mínimo de 2,5% de obras editadas em Pernambuco.
Assina vinte e um livros, na qualidade de autor, coautor ou organizador, e algumas centenas de artigos em revistas acadêmicas, anais de encontros ou jornais de grande circulação. Recebeu da Academia Pernambucana de Letras, menção honrosa pelo livro “Uma Olinda Judaica”, em coautoria com seu pai, José Alexandre Ribemboim, além de dois prêmios Amaro Quintas, de melhor ensaio regional, com “Boa Vista: berço das artes plásticas pernambucanas" (2014), em parceria com Wilton de Souza; e “Um Forte sobre as Águas” (2019).