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Melchiades lança livros amanhã

10/11/2021 - Equipe O Poder

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O escritor Melchiades Montenegro lança nesta quinta-feira, 11/11, às 15 horas, na biblioteca da Academia Pernambucana de Letras, trilogia que narra
dramas vividos pelos homens e mulheres da etnia negra
quando escravos no Brasil e após a abolição, em 13 de maio de 1888.
Melchiades Montenegro, vai autografar “SERAFIM & DAMARIS, 14 de maio de 1888, o dia que nunca existiu” (Editora Nova Presença) e a segunda edição das obras da Editora Mondrongo; “CESÁRIO, uma vitória sobre o preconceito” e “FELICIANA, um olhar no infinito”. Os livros fazem parte de uma trilogia de autoria do escritor que narra o drama pessoal vivido por escravos negros, nascidos em situações especiais.

TEMPOS VIVIDOS

O trabalho retrata um Brasil colonial açucareiro com seus costumes, comércio de cabotagem, gastronomia, sincretismo religioso.
Aborda as consequências da "Lei do Ventre Livre" e a causa abolicionista, desvendando o abismo social e a imensa dívida histórica do país para com o negro e a história de luta e superação dos protagonistas.
Em “SERAFIM & DAMARIS, 14 de maio de 1888, o dia que nunca existiu”, o livro traz uma visão ainda resistente, do preconceito racial e das agruras sofridas pelos negros, a despeito dos méritos das ditas leis de libertação do povo escravizado. Os gêmeos Serafim e Damaris nasceram antes da lei do ventre livre e, por isso, não usufruíram da liberdade com o nascimento.

DISTORÇÃO

A " lei áurea" que "santificou" a princesa Isabel e em larga medida esqueceu a eficaz ação abolicionista foi, para um expressivo número de homens e mulheres, a perda de abrigo, trabalho e alimentos que, mesmo miseráveis, eram os únicos com que contavam, já que nenhum recurso indenizatório por vidas de trabalho, a partir dos ancestrais, lhes foi facultado. Assim, do açoite do "senhor", seguiram para as ruas, à mercê das intempéries, da fome, do desabrigo. Assim aconteceu aos pais de Serafim e de Damaris. Assim aconteceu aos milhares em busca dos quilombos, em busca de um lugar.

MULHER NEGRA

“FELICIANA – Um Olhar no Infinito” foi inspirado em uma nota de jornal de 1846 e narra a história de uma mulher negra e escrava brasileira, no final do século XVIII e início do século XIX, mas com a personalidade de uma mulher do século XXI, vivendo plenamente sua vida e influenciando a todos que com ela se relacionavam. Ela era amante do seu Senhor, Virgílio, homem branco.

SUCESSO E PRECONCEITO

No livro “CESÁRIO, uma vitória sobre o preconceito”, Melchiades relata a primeira cirurgia cesariana ocorrida no Brasil e realizada no Hospital Militar da Vila do Recife no ano de 1817, que funcionava nas dependências do Convento do Carmo da Ordem Carmelita, pelo médico pernambucano de Goiana, José Correia Picanço, com formação em conceituadas universidades do velho continente e fundador das Faculdades de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro.
O livro trata da vida de Cesário, uma criança negra que, pelo seu nascimento inusitado, diferenciou-se dos negros da sua época, levando-o a uma carreira de sucesso, que não foi suficiente, entretanto, para o abster das atrocidades sofridas por seus irmãos de cor.

O AUTOR

Escritor, poeta, músico, crítico literário e jornalista,
Melchiades Montenegro
nasceu em Catende, Estado de Pernambuco. Trabalhou na Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária – IPA. Possui artigos, contos, poemas e livros publicados desde o ano de 1973. É presidente Academia Recifense de Letras (biênio 2020/2022) e integra a Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro – ALANE, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco – AALP, a Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda – AALCO e a Academia de Triunfense de Letras e Artes - ATLA. É membro e exerceu cargos de destaque na União Brasileira de Escritores – UBE/PE, é associado a UBE de São Paulo e Associado Correspondente da UBE/RJ e da Associação Brasileira de Engenheiros Escritores-ABRAEE.
Melchiades Montenegro também é poeta, músico, crítico literário, jornalista e um completo artista em sua mais pura essência. É pintor de qualidades raras, apto a registrar em óleo, em aquarela, em acrílico, em lápis ou em pasteis, sempre com matizes que harmoniosamente se entrelaçam, fatos do cotidiano e especialmente as imagens do interior do seu Pernambuco (notadamente as encostas da Barra do Sirinhaém) e do seu Recife.

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