imagem noticia

MERCADO - Coluna de Antônio Magalhães - GASOLINA E DIESEL MAIS CAROS

25/10/2021 - Antônio Magalhães

imagem noticia


A Petrobras anunciou hoje um novo ajuste para a gasolina, 17 dias após o último aumento, e do diesel, que havia sido reajustado em 28 de setembro. A gasolina vai aumentar R$R$ 0,21 por litro, ou 7% em relação ao preço anterior, e o diesel, R$ 0,28 por litro, alta de 9,2% em relação ao último aumento em 28 de setembro. O novo preço entra em vigor a partir de amanhã, nas refinarias da Petrobras.

NOS POSTOS, O DOBRO DO PREÇO
O preço médio de venda da gasolina A da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro. Já para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. O custo restante, que pode dobrar o preço da gasolina e diesel, é dividido com o distribuidor, o dono do posto e o ICMS estadual.

PRIVATIZAÇÃO NO RADAR
Os aumentos constantes dos combustíveis levaram hoje o presidente Jair Bolsonaro a falar a uma rádio de Mato Grosso do Sul, sobre a possibilidade de privatização da Petrobras. Segundo ele, “entrou no radar” do Governo, mas disse que não é um processo imediato.

PROCESSO COMPLICADO
“Isso entrou no nosso radar. Mas privatizar qualquer empresa não é como alguns pensam, que é pegar a empresa botar na prateleira e amanhã quem der mais leva embora. É uma complicação enorme. Ainda mais quando se fala em combustível. Se você tirar do monopólio do Estado, que existe, e botar no monopólio de uma pessoa particular, fica a mesma coisa ou talvez até pior”, disse Bolsonaro à rádio Caçula, de Três Lagoas (MS).

POSSIBILIDADE PRESENTE
Essa é pelo menos a segunda vez que o presidente levanta a possibilidade de privatização da petroleira, um tema que estava nos planos do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas não tinha sido analisado por Bolsonaro até agora.

VENENO OU VACINA
O ministro da Economia, Paulo Guedes, por sua vez, considerou a Petrobras “um veneno que pode virar vacina” se o monopólio das estatais for quebrado no Brasil. “Cada vez que o petróleo sobe, o combustível sobe, ela tem um resultado melhor. Se nós levarmos a Petrobras para um novo mercado, por exemplo, que é o que está acontecendo com a Eletrobras, vocês não tenham dúvidas, problemas de crise hídrica, crise de combustível, tudo isso, foram de monopólios estatais por 30 ou 40 anos”, afiançou.

MINAS DÁ O EXEMPLO
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou hoje que o Estado congelará o ICMS que incide sobre o óleo diesel. “Estamos muito preocupados porque sabemos que esse preço alto tem afetado a vida da população e, a partir de hoje, estaremos congelando o ICMS do óleo diesel. Mesmo que ele venha a aumentar, não vamos reajustar o valor cobrado. Ou seja, o percentual começa a cair a cada aumento que o diesel tiver”, disse Zema.

PROBLEMA MAIOR
“Dessa maneira, esperamos que o Estado esteja contribuindo para amenizar [o aumento no preço dos combustíveis]. Mas o problema é muito maior e nenhum Estado vai conseguir resolver esse problema. É um problema do Brasil e, até, do mundo”, completou.

VÁRIAS CAUSAS
Zema afirmou que o imposto, cobrado pelos estados, não é o principal responsável pelo aumento nos preços. E citou o valor do petróleo e as incertezas políticas e econômicas no país, além do câmbio, como causas para “os preços terem disparado”.



Deseja receber O PODER e artigos como esse no seu zap ? CLIQUE AQUI.

Confira mais notícias

a

Contato

facebook instagram
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site.
Ao utilizar nosso site e suas ferramentas, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Jornal O Poder - Política de Privacidade

Esta política estabelece como ocorre o tratamento dos dados pessoais dos visitantes dos sites dos projetos gerenciados pela Jornal O Poder.

As informações coletadas de usuários ao preencher formulários inclusos neste site serão utilizadas apenas para fins de comunicação de nossas ações.

O presente site utiliza a tecnologia de cookies, através dos quais não é possível identificar diretamente o usuário. Entretanto, a partir deles é possível saber informações mais generalizadas, como geolocalização, navegador utilizado e se o acesso é por desktop ou mobile, além de identificar outras informações sobre hábitos de navegação.

O usuário tem direito a obter, em relação aos dados tratados pelo nosso site, a qualquer momento, a confirmação do armazenamento desses dados.

O consentimento do usuário titular dos dados será fornecido através do próprio site e seus formulários preenchidos.

De acordo com os termos estabelecidos nesta política, a Jornal O Poder não divulgará dados pessoais.

Com o objetivo de garantir maior proteção das informações pessoais que estão no banco de dados, a Jornal O Poder implementa medidas contra ameaças físicas e técnicas, a fim de proteger todas as informações pessoais para evitar uso e divulgação não autorizados.

fechar