BOLSONARO NA ONU - MOSTRAR O QUE MUDOU
21/09/2021 - Agência Brasil e CNN Brasil
MOSTRAR O QUE MUDOU
Na abertura, hoje, dos debates da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, o presidente Jair Bolsonaro iniciou seu discurso de 20 minutos fazendo referência aos equívocos da imprensa em relação a seu Governo. “Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões. O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o Governo em janeiro de 2019. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção”.
BASE SÓLIDA CONTRA O SOCIALISMO
“O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo. Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo”, acrescentou.
CONTRA O RACISMO
“Ratificamos- segundo ele - a Convenção Interamericana contra o Racismo e Formas Correlatas de Intolerância. Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.
VACINAÇÃO BEM FEITA
Ao mencionar o combate à Covid, Bolsonaro destacou a campanha de vacinação brasileira e afirmou que o Governo Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e “mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta”.
CONTRA PASSAPORTE SANITÁRIO
No púlpito da ONU, Bolsonaro também se posicionou contrário à adoção do passaporte de vacina. “Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina”, disse.
TRATAMENTO PRECOCE
Ao mencionar o ‘tratamento precoce’, o presidente disse defender “a autonomia do médico”. “Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off-label.”
NÃO ENTENDEU AS CRÍTICAS
Diante de outras nações presentes na Assembleia-Geral, Bolsonaro afirmou ainda não entender “porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial”. “A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, disse.
MAIS COMPLETA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Citando o Brasil como referência em preservação ambiental, o presidente afirmou que “nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa quanto a nossa”.
CRÉDITO DE CARBONO
O presidente brasileiro citou percentuais de preservação de biomas e afirmou que quer acelerar a discussão sobre o chamado “mercado de carbono”, em que países mais industrializados comprariam “créditos de carbono” de outras nações, para compensar as suas emissões.
RESERVAS INDÍGENAS
O presidente fez também referência à situação dos indígenas brasileiros: “ 14% do território nacional, ou seja, mais de 110 milhões de hectares, uma área equivalente a Alemanha e França juntas, é destinada às reservas indígenas. Nessas regiões, 600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras para a agricultura e outras atividades”.
FESTA PATRIÓTICA
“No último 7 de Setembro, data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história, mostrar que não abrem mão da democracia, das liberdades individuais e de apoio ao nosso governo”.
MELHOR DESEMPENHO
“Como demonstrado, o Brasil vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes”, disse Bolsonaro. Ele ainda destacou as ações do Governo Federal voltadas à economia durante a pandemia, como o auxílio emergencial “para atender aqueles mais humildes”.
MISSÕES DA ONU
“O Brasil sempre participou em Missões de Paz da ONU. De Suez até o Congo, passando pelo Haiti e Líbano. Nosso país sempre acolheu refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana. O futuro do Afeganistão também nos causa profunda apreensão. Concederemos visto humanitário para cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos”, registrou Bolsonaro.
NO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU
Segundo o presidente, “em 2022, voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, em um universo de 190, que confiaram no Brasil. Reflexo de uma política externa séria e responsável promovida pelo nosso Ministério de Relações Exteriores. Apoiamos uma Reforma do Conselho de Segurança ONU, onde buscamos um assento permanente”.
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