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COMISSÃO NA RETA FINAL - EM BUSCA DO CRIME

14/09/2021 - Hylda Cavalcanti

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Depois de ter faltado a convocações anteriores, o advogado e empresário Marcos Tolentino compareceu hoje à CPI da Covid. Ele é apontado como sócio oculto da FIB Bank, empresa que deu uma garantia de R$ 80,7 milhões para a Precisa Medicamentos na negociação para contrato de aquisição da vacina Covaxin com o Governo – que terminou não sendo firmado depois de denúncias de irregularidades. Tolentino disse que não tem relação com a FIB Bank, não participou das negociações sobre a Covaxin e que não existe qualquer ato que possa ligá-lo aos objetos de investigação da comissão.

QUEM É O DONO
Blindado por um habeas corpus do STF que lhe garantiu o direito de ficar em silêncio caso achasse que poderia produzir provas contra si, o advogado calou-se quando foi perguntado sobre quem é o verdadeiro dono da empresa. Ele também se recusou a responder a outras perguntas do colegiado, embora tenha prestado depoimento.

ATIVIDADES EM COMUM
Argumentou que foi no passado sócio de Ederson Benetti, já falecido, e prestou serviços advocatícios para o filho dele, Ricardo Benetti, e para as empresas que administra. Uma delas, a Pico do Juazeiro, é acionista da FIB Bank – motivo pelo qual seu nome apareceu. Disse ainda que já está desligado há 12 anos da empresa que era acionista da FIB Bank. Mesmo assim, deu a garantia para o negócio da Covaxin porque “dessa empresa com a qual mantive sociedade lá atrás, derivaram muitos negócios e ainda mantenho atividades em comuns com o grupo”.

PROXIMIDADES
Citado por muitos depoentes como pessoa próxima do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), inclusive por ter acompanhado a ida de Barros à CPI, ele afirmou que conhece o parlamentar de muitos anos, mas mantém com ele “uma relação respeitosa”. Sobre o presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o conhece e aos filhos Flávio e Eduardo, mas não possui vínculos de amizade com nenhum dos três.
Ressaltou, também, que não participou do jantar entre representantes da Precisa Medicamentos e do Ministério da Saúde, onde teria sido feito um pedido de propina de US$ 1 por vacina.

SEM CONDUÇÃO
A CPI recebeu, ontem, autorização judicial para requerer a condução coercitiva dos depoentes desta semana caso se recusassem a comparecer, mas desta vez, não foi necessário uso desta prerrogativa.



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